segunda-feira, 2 de junho de 2008

e06

1 - Pierre Lévy é sociológo e historiador da ciência, professor do departamento de hipermídia da Universidade de Paris 8. Ele é filósofo da cultura virtual contemporânea e da informação que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade.
Suas principais obras são:
*Cybercultura. Odile Jacob, Paris, 1997.
*O que é Virtual, Paris, 1995.
*A Inteligência Coletiva, Paris, 1994.
*A ideografia Dinâmica, Paris, 1991.
*As Tecnologias da Inteligência, Paris, 1990.
*A Máquina Universal, Paris, 1987.
( http://www.facom.ufba.br/com022/levy.html )



2-Na introdução (Face à técnica) Lévy declara: "Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada. Não se pode mais conceber a pesquisa científica sem uma aparelhagem complexa que redistribui as antigas divisões entre experiência e teoria. Emerge, neste final do século XX, um conhecimento por simulação que os epistemologistas ainda não inventaram".

(http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/123/40/)

3- O texto do filósofo francês e importante porque parte da idéia de que o hipertexto é uma definição anterior às novas mídias, pois faz parte da própria lógica humana do pensamento. Este funciona de forma caótica, elaborando cognições que surgem por conexões. Ele cita o exemplo legal sobre a frase “a maçã contém vitaminas”. Cada sujeito acaba lendo a frase a partir de múltiplas associações. Haverá aquele que associará a maça com um recurso para se fazer uma boa dieta nutritiva e assim emagrecer. Um outro que vai se preocupar com os tipos de vitaminas encontrada no fruto etc.
Cada um busca contextualizar a frase de acordo com um conjunto de informações que detém. Logo, nenhuma mensagem tem um sentido muito preciso, pois cada sujeito relaciona o conteúdo da mensagem com as suas associações cognitivas.
ele é sempre uma linguagem associativa não-linear.
O hipertexto, hoje, é como que indispensável na redação de um texto,
principalmente se científico. Ou melhor, afirma Lévy (1999), o hipertexto é o suporte
que sustenta toda uma rede de saber, relatos, descobertas, vidas. É o suporte da
tecnociência, é o suporte da epistemologia mercantil.
(http://fabiomalini.wordpress.com/2005/10/02/aula-sobre-hipertexto-em-pierre-levy/)
(http://www.filosofianet.org/ftp/pierre_levy_inteligencia_coletiva.pdf)

4-Wikipedia-Hipertexto quer dizer: texto suporte que acopla outros textos em sua superfície, cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal.
Segundo a definição do livro de Pierre Levy, a construção do conceito de hipertexto, como conhecemos atualmente, foi iniciada em 1945 por Vannevar Bush quando ele imagina um dispositivo denominado MIMEX para mecanizar a classificação e a seleção por associação paralelamente ao princípio da indexação clássica, e também permitiria a criação de ligações entre informações.Com a intenção de exprimir a idéia de escrita/leitura de uma forma não linear em um sistema de informática, Ted Nelson cria o termo HIPERTEXTO.Apesar de muitos hipertextos serem criados após essas primeiras visões, nenhum deles alcançou o que era realmente esperado já que não se sabe ainda como programar bancos de dados acima de certa ordem de grandeza, o custo é extremamente elevado e a constituição de hipertextos gigantes é muito trabalhosa.Hipertexto é um conjunto de “nós” ligados por conexões, é um tipo de progresso para organização de conhecimentos ou dados, a aquisição de informações e a comunicação.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto)

5-O texto fala sobre a evolu;ao da comunicacao,essas transformacoes fazem com que o modo novo de se comunicae seja diferente do modo antigo,com isso o processo de evolucao acontece com todas as pessoas ,em todo o mundo.

6-Groupware é o software que facilita a comunicação entre os membros de um workgroup da rede. Permite que os povos dentro de uma companhia, se estão fisicamente na mesma posição ou em diversas posições pelo mundo inteiro, compartilhem de originais, de informação, e de dados. Permite collaborate em idéias e em projetos, permitindo que trabalhem essencialmente na mesma página ao mesmo tempo. Com groupware não há nenhum limite ao número dos povos que podem trabalhar no mesmo projeto sem criar idéias e o trabalho duplicados.Com isso é possível criar a chamada política de hipertexto onde cada mensagem depende de outras, uma linguagem não-linear,usada geralmente por grupos, a ajuda no trabalho em equipe representa uma aplicação particularmente promissora dos hipertextos: ajuda o raciocinio, a argumentação, a discussão, a criação, a organização e o planejamento.
(http://www.articleset.com/Computadores-e-Internet_articles_pt_Que-e-Groupware.htm)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

e05

a) É um conjunto de computadores autônomos e interconectados. Em rede, nenhum computador obedece a comandos de outro.Possui autonomia até para se desconectar da rede.As redes de computadores tornam possíveis as comunicações entre diversos micros e outras entidades que se fazer necessárias para o bom funcionamento de uma organização e até mesmo para os pcs caseiros acessarem à INTERNET... nada mais é que uma gande "central telefônica"... onde operam os micros... A tecnologia cliente/servidor é uma arquitetura na qual o processamento da informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (servidores) e outros responsáveis pela obtenção dos dados (os clientes). Os processos cliente enviam pedidos para o processo servidor, e este por sua vez processa e envia os resultados dos pedidos. Nos sistemas cliente/servidor o processamento tanto do servidor como o do cliente são equilibrados, se for gerado um peso maior em um dos dois lados, provavelmente, esse não é um sistema cliente/servidor. Geralmente, os serviços oferecidos pelos servidores dependem de processamento específico que só eles podem fazer. O processo cliente, por sua vez, fica livre para realizar outros trabalhos. A interação entre os processos cliente e servidor é uma troca cooperativa, em que o cliente é o ativo e o servidor reativo, ou seja o cliente requisita uma operação, e neste ponto o servidor processa e responde ao cliente.
(http://penta2.ufrgs.br/redes296/cliente_ser/tutorial.htm)

b) Entendemos como rede local (LAN) um segmento que interliga computadores e sistemas a nível local, abrangendo um local limitado como uma sala ou um prédio. Esta LAN interliga computadores,mas ainda é autônoma sem conectividade com computadores e sistemas remotos.Entendemos como rede a [longa] distância (WAN) duas ou mais LANs que estão interligadas com meios físicos apropriados para que possam comunicar entre si.
A Interconectividade local, na LAN, depende da pessoa local. Problemas são de fácil solução e resume-se está e conectar o cabo e manter o protocolo de comunicação configurado.
A Interconectividade remota, na WAN, depende de uma operadora. A Tele-Operadora é quem fornece este serviço. A Operadora pode ter Interconectividade com ou através de outras Operadoras, possibilitando assim de que a informação atravessa a rede WAN entre usuários de diversos tipos.
(http://info.matik.com.br/content/view/6/25/)

c)Para colocar seu Web Site na Internet, ele precisa ser desenhado e programado numa linguagem que qualquer computador na Web entenda. Para tanto, você pode usar ferramentas de criação fácil de sites disponíveis on-line. Para projetos maiores e mais complexos, o caminho é procurar profissionais ou empresa especializada no assunto. Existem dois profissionais que em geral trabalham juntos para montar páginas na Internet: o Webdesigner (desenho do Web Site) e o Webmaster (programação interna do Web Site). O custo de criação de um Web Site pode variar muito. De um projeto bem simples, como um Web Site com conteúdo informativo e algumas fotos até um grande portal com uma série de funcionalidades como busca, cadastro e pagamento on-line, existem opções em todas as faixas de preço.
Todos os Web Sites juntos formam a World Wide Web - a rede de Internet - acessada bilhões de vezes por dia por usuários do mundo inteiro. Este lugar pode ser a página de um banco, de um jornal, de um restaurante, ou mesmo da sua empresa. E, como na vida real, todo lugar tem um endereço.
(http://www.anselmobiasse.com/como_web_menu.php)

d)TCP/IP- TCP (Transmission Control Protocol) e IP (Internet Protocol)
Esse protocolo tem como principal objetivo realizar a comunicação entre aplicações de dois hosts diferentes. O protocolo TCP é um protocolo de nível de transporte muito utilizado que trabalha com mensagens de reconhecimento, especificação do formato da informação e mecanismos de segurança. Ele garante que todos os PDU's (Protocol data Unit) serão enviados com sucesso, pois realiza transmissões orientadas à conexão. Além disso, ele possibilita o uso de várias aplicações voltadas a conversação.
Quando executado, utiliza o protocolo IP, não orientado à conexão. O TCP então fica responsável pelo controle dos procedimentos da transferência segura de dados. Cabe salientar que o IP não é o único protocolo não orientado à conexão que pode ser utilizado pelo TCP.
Para maior eficiência nas comunicações, o TCP engloba várias funções que poderiam estar nas próprias aplicações, como processador de texto, base de dados e correio eletrônico. Ele foi criado com o intuito de ser um software universal contendo essas funções.

FTP (File Transfer Protocol) - Significa protocolo de transferência de arquivos pela Internet. É o método padrão de enviar arquivos entre computadores pela Internet. O FTP pode ser utilizado para copiar arquivos da rede para o computador do usuário e vice versa. Os navegadores de WWW podem fazer transferências de FTP, mas existem clientes específicos para a tarefa. Os usuários devem informar no cliente de FTP o endereço do servidor. É preciso ter uma conta no servidor e informar nome de usuário (username ou apelido) e senha, a menos que se trate um servidor de FTP anônimo.

HTTP - Hypertext Transfer Protocol (protocolo de transferência de hipertexto). Protocolo que controla o envio de uma página em HTML de um servidor para um cliente. A sigla HTTP é encontrada nos endereços de páginas Web (as URLs) seguida de ://. Ela informa ao servidor a forma em que deve ser atendido o pedido do cliente.

( http://www.cybersystem.com.br/suporte/internet.htm)

(http://www.siglasnacomputacao.blogspot.com/)

(http://www.coladaweb.com/diversos/glossario.htm)


e) ASP é a sigla para Active Server Pages, ou, interpretando, "Páginas Ativas de Servidor". Trata-se de uma linguagem para Web criada pela Microsoft. Seu objetivo é permitir a criação de páginas e aplicações Web dinâmicas, ou seja, que de alguma forma, permita interação com o usuário.Todo arquivo feito em ASP tem extensão .asp. Este arquivo possui código em HTML e scripts, que contém as instruções que geram algum tipo de interatividade com o usuário. Por exemplo, o cadastro em um site, uma compra em um site de comércio, data e hora atual, ver e mandar e-mails são exemplos de interações que o ASP pode proporcionar. O ASP também permite acesso a banco de dados que suportam ODBC (Open Data Base Connectivity) e acesso por ADO (Active Data Objects).
As páginas em ASP, os scripts ou os serviços requeridos não são executados no computador de quem acessa essas páginas. Ao acessar uma página desse tipo, o servidor que a hospeda deverá ter suporte a ASP e então processar as solicitações presentes na página e "entregar" o resultado no navegador do usuário, em formato HTML.
Para que o servidor possa processar as requisições e entregar o resultado ao visitante da página, é necessário que nele esteja instalado o IIS (Internet Information Server) ou outro programa-servidor capaz de processar páginas em linguagem ASP. Explicando de forma simplificada, ao visitar um site em ASP, qualquer solicitação é enviada ao IIS para ser processada e, em seguida, os resultados são entregues ao visitante, através de informações em HTML exibidas no navegador.
(http://www.infowester.com/lingasp.php )

PHP é uma linguagem que permite criar sites WEB dinâmicos, possibilitando uma interação com o usuário através de formulários, parâmetros da URL e links. A diferença de PHP com relação a linguagens semelhantes a Javascript é que o código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas html puro. Desta maneira é possível interagir com bancos de dados e aplicações existentes no servidor, com a vantagem de não expor o código fonte para o cliente. Isso pode ser útil quando o programa está lidando com senhas ou qualquer tipo de informação confidencial. O que diferencia PHP de um script CGI escrito em C ou Perl é que o código PHP fica embutido no próprio HTML, enquanto no outro caso é necessário que o script CGI gere todo o código HTML, ou leia de um outro arquivo.
Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies. PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte a um grande número de bancos de dados, como dBase, Interbase, mSQL, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros. Construir uma página baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP. Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com outros protocolos.
(http://www.plugmasters.com.br/sys/materias/48/1/Introdu%E7%E3o-ao-PHP )

f) Adobe Flash (antes: Macromedia Flash), ou simplesmente Flash, é um software primariamente de gráfico vetorial - apesar de suportar imagens bitmap e vídeos - utilizado geralmente para a criação de animações interativas que funcionam embutidas num navegador web. O produto era desenvolvido e comercializado pela Macromedia, empresa especializada em desenvolver programas que auxiliam o processo de criação de páginas web.
Costuma-se chamar apenas de flash os arquivos gerados pelo Adobe Flash, ou seja, a animação em si. Esses arquivos são de extensão ".swf" (de Shockwave Flash File). Eles podem ser visualizados em uma página web usando um navegador que o suporta (geralmente com plug-in especial) ou através do Flash Player, que é um leve aplicativo somente-leitura distribuído gratuitamente pela Adobe. Os arquivos feitos em Flash são comumente utilizados para propaganda animada (banners) em páginas web, mas evidentemente não limitando-se a isso, pois existem diversos jogos e apresentações dos mais variados tipos utilizando a tecnologia.
Em versões recentes (a partir da 5), a Macromedia expandiu a utilização do Flash para além de simples animações, mas também para uma ferramenta de desenvolvimento de aplicações completas. Isso graças aos avanços na linguagem ActionScript, que é a linguagem de programação utilizada em aplicações de arquivos flashes (.swf). A terceira versão desta linguagem acaba de ser lançada, tornando mais fácil e rápido criar aplicações para web, além de contar com recursos bem mais poderosos.
Uma nova plataforma, chamada Apollo, está sendo lançada pela Adobe e tem como objetivo solidificar o desenvolvimento da linguagem ActionScript, seja através do Flash, do Adobe Flex ou de outros programas.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe_Flash)

g) O P2P ou Peer-to-Peer(Par-a-Par) é uma tecnologia para estabelecer uma espécie de rede de computadores virtual, onde cada estação possui capacidades e responsabilidades equivalentes. Difere da arquitetura cliente/servidor, no qual alguns computadores são dedicados a servirem dados a outros. Esta definição, porém, ainda é demasiado sucinta para representar todos os significados do termo Peer-to-Peer.
Normalmente, os computadores (os “nós” da rede) assumem o papel de clientes, ou seja, consumidores passivos da informação. Com as redes P2P, eles cumprem também o papel de servidores – provém informação - dependendo da transação entre dois peers da mesma rede (aquele que a está iniciando e quem a está recebendo).
Em 1999, Shawn Fanning, um estudante universitário de dezoito anos, tornou esse termo popular com a criação do Napster (seu apelido na faculdade), que fazia o compartilhamento de músicas em MP3 e levou o conceito à mídia. Após o Napster, dezenas de outras aplicações foram lançadas.
Para ter acesso ao conteúdo que essas redes oferecem, é necessário usar um sofware-cliente e exitem muitos deles disponíveis para download, alguns até capazes de se conectar a mais de um rede P2P.
Exemplos: BearShar, Shareaza, KaZaA Lite Plus, Morpheus, uTorrent, eMule, Soulseek, Netmax (http://pcworld.uol.com.br/reportagens/2007/11/01/idgnoticia.2007-11-01.7724289093/)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

e04-comunidades Virtuais

1-Para Tönnies uma teoria da comunidade teria que adensar fundamentalmente sua
raiz nas disposições gregárias estimuladas pelos laços de consangüinidade e afinidade
(sejam relações verticais entre pais e filhos ou horizontais entre irmãos e vizinhos), se
caracterizando pela inclinação emocional recíproca, comum e unitária, pelo consenso e o
mútuo conhecimento íntimo. Postulou assim o que seriam suas “leis principais”:
a) parentes, cônjuges, vizinhos e amigos se gostam reciprocamente; b) entre os que se gostam
há consenso; c) os que se gostam, se entendem, convivem e permanecem juntos, ordenam
sua vida em comum.
Partindo destes princípios de convivialidade, registrou a existência de três padrões
de sociabilidade comunitária: os laços de consangüinidade, de coabitação territorial e de
afinidade espiritual, cada qual convergindo para um respectivo ordenamento interativo,
como comunidade de sangue (parentesco), lugar (vizinhança) e espírito (amizade).
http://scholar.google.com.br/scholar?as_q=+no+mundo+material&num=10&btnG=Pesquisar+no+Google+Acad%C3%AAmico&as_epq=+comunidades+&as_oq=&as_eq=&as_occt=any&as_sauthors=Ferdinand+Tonnies&as_publication=&as_ylo=&as_yhi=&hl=pt-BR&lr=lang_pt

2-Tönnies ainda classificou as relações comunitárias, segundo sua forma, em três
tipos: a) as relações autoritárias, de modo geral predominantes, repousando na
desigualdade de poder e querer, de força e autoridade (o modelo ideal seria a relação entre
pais e filhos); b) as relações de companheirismo, com origem na isonomia geracional
(relação entre irmãos); c) e as relações mistas, que combinariam as duas formas (relação entre cônjuges).
Estes padrões de relações comunitárias se realizariam territorialmente através de
três núcleos espaciais: a casa, a aldeia e a cidade. Ainda que se possa ponderar a
predominância da sociabilidade de família na casa, de vizinhança na vila, e de afinidade
espiritual na cidade, enquanto formas comunitárias de sociabilidade, Tönnies imaginava os
três padrões imbricados em cada uma de suas extensões espaciais, de maneira que a cidade,
enquanto o possível locus mais evoluído desse esquema, compartilharia a seu modo de
todos os elementos das formações sócio-espaciais precedentes, pelo menos em um primeiro
momento, e em uma morfologia mais rudimentar. Porém admitia que na cidade a
irmandade profissional seria a mais alta expressão da idéia de comunidade.
Da passagem do modo de vida rural para o urbano teríamos o desencadeamento de
uma ruptura na organização destes núcleos de sociabilidade. Quanto mais multiplicava a
vida da cidade, ou seja, à medida que o mercado estimulava o desenvolvimento
hipercefálico da urbe, mais perdiam forças os círculos de parentesco e vizinhança como
motivos de sentimentos e atividades amistosas.
A característica dessa sociabilidade é dada fundamentalmente pelo registro dos
efeitos do comércio como ocupação econômica de maior peso e visibilidade sócio-cultural.O dinheiro, como equivalente geral, igualmente é um elemento importante na
estruturação desta sociabilidade societária e urbana, pois aprofunda um estado de isonomia
social sem precedentes, podendo ser tudo e todos (pessoas, lugares, objetos, posições de
prestígio) por ele cambiável.
A sociedade, na argüição de Tönnies e na esteira de Marx, se constituiu
essencialmente sob a hegemonia dos capitalistas e para a sua plena realização enquanto
classe. A cidade é desta maneira o berço da burguesia e o lugar por excelência da
exploração da classe trabalhadora.

http://scholar.google.com.br/scholar?as_q=+no+mundo+material&num=10&btnG=Pesquisar+no+Google+Acad%C3%AAmico&as_epq=+comunidades+&as_oq=&as_eq=&as_occt=any&as_sauthors=Ferdinand+Tonnies&as_publication=&as_ylo=&as_yhi=&hl=pt-BR&lr=lang_pt


3- Comparando os dois conceitos(ou os dois conjuntos de definições sobre os dois termos), verifica-se que o conceito de comunidade virtual nada mais é que uma evolução do conceito tradicional de comunidade.Pode-se fazer uma comparação entre alguns elementos presentes em ambos conceitos (ou ambos conjuntos de definições):
- O lugar que antes era a vizinhança, limitado ao espaço geográfico, em uma comunidade virtual é o ciberespaço.
- A idéia já levantada na definição tradicional de assuntos de interesse comum continua existindo.
- Um dos elementos base para a existência de uma comunidade continua o mesmo: pessoas se relacionando, trocando informações, se comunicando,porém em uma comunidade virtual isto é feito através de computadores.
Uma diferença entre uma comunidade virtual para a comunidade tradicionalestá no processo de formação do laço de afinidade social, conforme afirma Fernanda Pizzi:"Nas comunidades virtuais, o processo de formação do laço deafinidade social sofre uma espécie de inversão. Se, na vidareal, estamos acostumados a encontrar fisicamente aspessoas, conhecê-las pouco a pouco, identificando, à medida que se aprofunda o conhecimento, áreas de interesse comum e interagindo em função delas, nas comunidades virtuais o processo se inverte: interagimos primeiro em função de interesses comuns previamente determinados, conhecemos as pessoas e, só então conhecemos fisicamente essas pessoas."(PIZZI, 2000, p. 3)
Sobre esta união de comunidade e tecnologia, Schuler (1996, online) afirma que há uma aparente tensão, uma vez que persistem os estereótipos de que“comunidades são quentes e acolhedoras, enquanto tecnologia é fria, indócil,misteriosa e perigosa”.
Entretanto, para Szczepanska (2001, p. 9), “o virtual não está separado do‘mundo real’. O que acontece em um contexto virtual será interpretado através de nossas experiências da realidade física dos capitais social e cultural que trazemos conosco”.Para Cynthia Typaldos (2000b, online), comunidades virtuais e comunidades do mundo real não são diferentes. “Não estamos mudando a natureza humana; estamos apenas mudando as ferramentas de comunicação”.
(http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/9428.pdf)

4-Os blogs trazem a construção de uma rede de relações, construções e
significados. O leitor de um texto, por exemplo, é convidado a verificar a sua fonte
(através de um link), observa a discussão em torno do assunto (através dos
comentários), é convidado a ler outros textos que tratam do mesmo assunto em outros blogs (através do trackback) e pode, inclusive, fazer suas próprias relações através de
uma participação ativa como comentarista ou como blogueiro, em seu próprio blog.
O leitor pode, deste modo, interferir no texto do blogueiro, completando-o
ou construindo-o. Essa rede de relações que permeia a rede dos blogs poderia
representar as associações que todos os blogueiros e internautas realizaram ao ler o
mesmo texto, apresentando suas próprias contribuições, como notas escritas em um
livro. Essas notas, representadas pelas opiniões e comentários das pessoas formam
intrincadas trilhas hipertextuais dentro da própria Rede, que são constantemente
modificadas e trabalhadas pelos autores que lerão o texto em seguida. Cada internauta
pode, portanto, observar as associações dos outros leitores e colocar também as suas.
Trata-se, deste modo, de uma construção coletiva.
De acordo com Landow (2003, online), a intertextualidade é uma
característica fundamental do hipertexto. Ele explica que o hipertexto oferece ao leitor
e ao escritor o mesmo ambiente, permite que alguém tome notas e escreva contra ou a
favor de outros textos. Entretanto, não permite que um texto já publicado seja
modificado por terceiros. Os blogs não são, portanto, sempre uma forma de
construção coletiva onde todos possuem poder. Muitas vezes, trata-se de um texto
escrito coletivamente, mas de uma rede de significações coletiva agregada a um texto
individual. Em alguns blogs, no entanto, a construção coletiva é possível. Apesar de,
na maioria dos vezes, o blog ser uma construção de um único indivíduo que tem o
privilégio de modificar os textos dos posts, existem também os weblogs coletivos,
onde todos os autores podem, se desejar, mudar o texto publicado. Neste caso, é um
texto escrito, efetivamente, por vários autores, todos com as mesmas ferramentas.
Quaisquer dos autores tem possibilidade de modificar o texto publicado por outro e
mesmo complementá-lo através de observações no próprio corpo do texto. Muitos
desses weblogs coletivos são, também, virtual settlements de comunidades virtuais.
http://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&lr=&cluster=3368589726659424535

segunda-feira, 12 de maio de 2008

e03

Parte 1 -
a) "Um weblog, blog ou blogue é uma página da web cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas cronologicamente de forma inversa (como um diário). Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter sido escritos pela mesma pessoa.
O weblog conta com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domínio da internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma série de outras informações.
Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ - Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original [robotwisdom http://www.robotwisdom.com/] e concebeu o termo - "weblog" - em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra. O blog de Barger tem uma aparência diferente dos atuais e ainda hoje mantém a mesma interface de quando foi criado. O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar "wee-blog", que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo "blog". Rebecca Blood, pioneira no uso de blogs, relatou suas experiências, explicando que em 1999, os blogs eram distintos tanto em forma como conteúdo das publicações periódicas que os precederam (ezines e journals). Eles eram rudimentares em design e conteúdo, mas aqueles que os produziam achavam que estavam realizando algo interessante e decidiram ir adiante. Os blogueiros referenciavam entradas interessantes em outros blogs,normalmente adicionando suas opiniões. Créditos eram concedidos a um blogueiro individual quando outros reproduziam os links que este havia encontrado. Devido à freqüente interligação entre os blogs existentes na época, os críticos chamaram os blogueiros de incestuosos, que por sua vez sabiam que amplificavam as vozes uns dos outros quando criavam links entre si. E assim a comunidade cresceu. Os blogueiros pioneiros trabalharam para se tornar fontes de links para material de qualidade, aprendendo a escrever concisamente, utilizando os elementos que induziam os leitores a visitar outros sites." Wikipedia, disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog
O blog funciona com pessoas que escrevem coisas do seu interesse para outras pessoas lerem, as mesmas podem deixar comentarios sobre o post. Muitas pessoas usam o blog como um diario virtual, onde escrevem coisas do seu cotidiano, seus sentimentos. Outras usam para fazer criticas a filmes, livros, etc.

b)"Os sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a criá-los.
Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações - os links, propriamente.Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs." Wikipedia, disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog
Outra caracteristica e o fato de ser gratuito, que e um fator importante pois e acessivel a todos.

c) Blog do jornalista Marcelo Tas , disponivel em http://marcelotas.blog.uol.com.br/
O blog faz criticas atraves de satiras da situacao do pais, principalmente sobre politica. Ha tambem videos disponiveis onde o jornalista faz entrevistas engracadas e polemicas.

Blog do jornalista Mauro Ventura, disponivel em http://www.dizventura.blogger.com.br/
O blog faz comentarios sobre atualidades, politica, lancamentos, enfim tudo o que acontece no mundo.

Blog da jornalista Rosana Hermann , disponivel em http://queridoleitor.zip.net/
O blog e especializado em generalidades, utilizando principalmente de satiras e ironia.

d) Blog do Rexona, disponivel em http://blog.rexona.com.br/?cat=54
O blog anuncia seus produtos, alem de dar dicas sobre as tendencias da moda. Possui tags que conectam o internauta que entra no site com outras areas de seu interesse, de futebol a infantil.

Blog da Racco, disponivel em http://maniaderacco.zip.net/
O blog e direcionado a mulher, anuncia seus produtos e promocoes, alem de receitas, palestras , cursos e lancamentos das colecoes.

Blog da Boeing, disponivel em http://boeingblogs.com/randy/
O blog fala sobre as novidades no mundo da aviacao. Mostra a producao de avioes e detalha sobre os produtos, atraves de varias fotos.

e) http://blog.uol.com.br/
O blog fornece informacoes, noticias, comentarios, enquetes. O servico esta disponivel para qualquer usuarios, mas o assinante da uol tem varias regalias.

http://blogs.sapo.pt/
O blog oferece contadores, comentarios e 15 Mb de espaco. Nao tem propaganda, pop-ups e e uma boa opcao para quem nao tem dominio do ingles.

http://www.livejournal.com/
E uma ferramenta de publicacao na internet. Somente os usuarios do livejournal podem fazer comentarios, se nao for um usuario tem que comentar como anonimo.

Parte 2-
"Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ - Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original [robotwisdom http://www.robotwisdom.com/] e concebeu o termo - "weblog" - em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra. O blog de Barger tem uma aparência diferente dos atuais e ainda hoje mantém a mesma interface de quando foi criado. O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar "wee-blog", que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo "blog". " Wikipedia, disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog

segunda-feira, 28 de abril de 2008

e01-apresentacao


Oi pessoal,
Somos as Plugadas!
Vamos fazer uma pequena apresentacao de nos para voces internautas/

Oi,
eu sou Bianca Cristina Xavier Toledo, sim esse e realmente o meu nome...
Tenho 30 anos, tenho 3 filhos e sou uma pessoa feliz. Voltei para a faculdade pois gosto de me comunicar com varias pessoas. Sou muito criativa e adoro viajar (na maionese hahah)

Oi,
eu sou Thiara Cefali Zaher, nao e aquela que voce coloca no cabelo...
Tenho 18 anos e tambem sou muito feliz. Comecei nesse curso, porque adoro criar.

Oi,
eu sou Gabriela Macedo Bressan, nao e a cravo e canela...
Tenho 19 anos, tenho um namoro duradouro e surpresa, tambem sou uma pessoa feliz. Faco jornalismo, pois sou uma pessoa muito comunicativa , muito plugada no mundo (eu que inventei o nome do blog) e adoro falar.

Essas somos nos,espero que gostem.

Beijos das plugadas